Doses de Montilla

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Finalmente eu decidi fazer um blog.
Já tive um a séculos ( que definitivamente foi uóh! )
Então resolvi levar esse a sério - ou algo mais ou menos nessa linha - e como esperava: fiquei um ano com ele parado.
Mas agora estou efervescendo de idéias e nada melhor do que canalizar essa energia criativa com algo de construtivo.
Primeiramente... O nome!

Algo fiél, que me defina bem... Difícil! Não queria nada de óbvio, seco ou muito polido. Mas sim algo escalafobético, como se pequenas surpresas fossem sendo assimiladas com finesse ou não. Depende de como olhar para mim. Nunca fui de meias palavras, de ter prazer com informações simples ou aceitar argumentos que vão contra meus credos ou índole sem árduo debate. O que não significa que eu seja cabeça dura mas por isso muitas vezes me abominam. Pois bem como sempre digo: "- Não foi com a minha cara? Enfie o dedo no cu e rasgue-o."
OK, antes de perder a linha de raciocínio, voltemos ao processo de nomenclatura de blog. Surpresas nem sempre são agradáveis ou no mínimo coerentes, portanto deixei a coerência de lado e resolvi pensar no modo como me joguei ao mundo.
Algo que causasse sensações diferentes... Um nome que exemplifique bem, as vivências ou visões aqui postadas.

Pensei... E pensei... Bebi água horrores, porque estava um calor infernal e... RÁ!

. DOSES DE MONTILLA .


Perfeito!
Incoerente pra quem não me conhece muito bem, porém perfeito.
Montilla é um rum, o melhor que existe.
Uns mal agüentam o cheiro e outros são viciados (qualquer pessoa de levantar a mão será totalmente compreendida)
Montilla é um de meus vários apelidos ou pequenas esquizofrenias, como também é o nome do pirata putão da garrafa que eu particularmente acho muito gostoso.

Pois bem.
Quem já tomou um porre sabe da emoção de cada dose que chega.
Não aquele porre totalmente mavambo (entende-se como sem classe).
Mas sim um porre notável!

Aquele no qual você xingou o seu vizinho, jogou a cadeira na cabeça do mesmo, até chegar à polícia e te deter.

Aquele que você fofocou até às 7 da manhã, solidário a dor de corno de um amigo no qual às 5 da manhã, vocês já concordavam piamente que fulano nunca prestou além de ser meio manco ou nem ter uma pegada tão boa assim.

Aquele no qual você deu uma de biscate de boteco, saiu lisa e voltou bêbada.
No dia seguinte jurava de pé junto, que não era você naquele vídeo circulando no youtube de um ser pior que o Jeremias, dançando num queijo e berrando: " - Me bate e chama de Shirleyyyyyy!"

Ok, mais uma vez eu exagerei e aos poucos vocês se acostumam.
É o meu encosto de chacrete que me induz a fazer isso.
(Ainda sem nome)
Mas nem sempre as emoções precisam te fazer engolir dois engovs no dia seguinte.
Há sempre um porre no qual você comemora coisas boas:

Aquele no qual você passou no vestibular.
Aquele no qual você comemorou o aniversário.
Aquele no qual você celebrou anos, vidas, semanas ou dias de "amor incondicional e eterno".
Aquele no qual você celebrou momentos pequenos, porém incontestavelmente importantes para sua história.

Sim... Doses de Montilla.
Visões da Juliana. Minhas visões.
Grandes ou pequenas doses.
Repartidas...
Se agradáveis ou repugnantes já não cabe a mim.
Mas sempre com muito prazer ( ou não ) a cada nova dose.

Esse é só um prólogo muito do rascunhado...
E não se esqueça que será sempre bem vindo.
Puxe sua cadeira, estenda sua caneca e aprecie sem nenhuma moderação!

beigozmiu =*




PS: Não incito ninguém a ser alcoólatra. E se foi anta o suficiente para pensar isso só me resta rir da sua cara.